Roupa masculina vai ganhar vestibilidade

Publicado em 30 de março de 2012

As normas de vestibilidade estão sendo criadas para facilitar a vida do consumidor, são etiquetas complementares com medidas de corpo como cintura e quadril além de contemplar variados tipos físicos.

A idéia é padronizar as escalas de grade de tamanhos, mas sem influenciar a liberdade de modelagem única que cada marca deve ter.

O documento com estes padrões está sendo elaborado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), por meio do Comitê Brasileiro de Têxteis e do Vestuário CB-17 e pode começar a ser utilizado em 2012 pelas lojas e confecções.

A aplicação da norma não será obrigatória, entretanto, suas especificações poderão constituir um importante guia para confeccionistas, além de facilitar a escolha do consumidor no momento da compra, principalmente aqueles que se utilizam do comércio online. Para as lojas, a norma deverá resultar em aumento da confiabilidade e redução de trocas, entre outros benefícios.

A exemplo da norma técnica para vestuário infantil e de bebês publicada em 2009, o novo documento adota o conceito de vestibilidade, oferecendo nas etiquetas medidas do corpo a que os artigos se destinam, em complemento às informações de grade numérica (42, 44, 46 etc.) ou de tamanhos como P, M, G, GG. Estarão contemplados os tipos físicos normal, atlético e especial (obesos) e mais de 20 medidas referenciais de estatura, cintura, tórax, braços e pernas, entre outras.

O Comitê CB-17 da ABNT é o responsável pela normalização no campo da indústria têxtil e do vestuário compreendendo fibras, fios, cabos, cordoalhas, tecidos e outros artigos fabricados em têxteis; artigos confeccionados; matérias primas; produtos químicos e auxiliares necessários para os diversos tratamentos, no que concerne a terminologia, requisitos, métodos de ensaio e generalidades.

A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) responde pela Secretaria Técnica do Comitê, que tem os seguintes membros:

Associação Brasileira das Indústrias de Nãotecidos e Tecidos Técnicos (Abint);
Associação Brasileira de Produtores de Fibras Artificiais e Sintéticas (Abrafas);
Associação Brasileira dos Produtores de Fibras Poliolefinicas (Afipol);
Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVTex);
Associação Brasileira do Vestuário (Abravest);
Associação Brasileira das Indústrias de Tapetes e Carpetes (Abric);
Sindicato das Indústrias do Vestuário (Sindivest);
Sindicato da Indústria do Vestuário Masculino (Sindiroupas);
Sindicato da Indústria de Especialidades Têxteis do Estado de São Paulo (Sietex);
Sindicato de de malharia e meias do estado de São Paulo (Simmesp);
Sindicato das Indústrias Têxteis de São Paulo (Sinditêxtil – SP).

Agora a roupa masculina vai entrar na linha!

Abraços,
Claudio Vaz


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