A idéia do uso de uniformes é a negação da individualidade, é uma forma de tentar padronizar as pessoas, soldados do exército precisam marchar juntos, alunos precisam aprender as mesmas coisas e no velho comunismo toda a população precisava se vestir com roupas do mesmo modelo e cor, isto servia para poupar recursos e fazer que as pessoas se sentissem formiguinhas trabalhando de sol a sol.

A escolha da roupa, que diz tanto sobre a pessoa, era eliminada, como uma forma de “pasteurização”das cabeças e das almas.

Mas todos que já frequentaram escolas que exigiam uniformes sabem muito bem que sempre há uma forma de se destacar, o comprimento da saia é o exemplo típico: um dedo de variação para cima ou para baixo já trazia toda uma gama de significados e expressava atitude ou resignação, conformismo ou revolta.

Algumas profissões exigem uniformes mas por outros motivos, na área de saúde, a roupa branca tem a função de mostrar higiene e limpeza. Mas esta convenção não é motivo para o profissional deixar de expressar seu estilo e até um certo grau de elegância.

Diferente dos uniformes da escola e do exército, os profissionais da saúde podem tentar transformar este limão em uma limonada, para começar, os tecidos e o corte das roupas brancas podem fazer muita diferença, uma boa caneta, ou um relógio de qualidade também servem para destacar seu jeito de viver a vida.

Mas quando o jaleco cobre tudo sobra apenas o sapato para expressar sua personalidade, neste ponto tenho visto cada vez mais o uso dos Crocs™ por sua facilidade de higienização e conforto, mas também descobri que existem boas fábricas de calçados especializadas no público da saúde com sapatos brancos realmente muito bonitos e confortáveis que dá gosto de usar.

Abraços,

Claudio Vaz